quarta-feira, 19 de novembro de 2008

JSD/Porto exige "imediata demissão"

JSD/Porto exige "imediata demissão" de Maria de Lurdes Rodrigues
A distrital do Porto da JSD exigiu hoje a "imediata demissão" da ministra da Educação pela sua "incompetência, irresponsabilidade e cobardia política".
A maior distrital do país, diz "não aceitar o atestado de 'pouca inteligência' que a senhora ministra quis passar às escolas e aos demais agentes da educação".
Salienta ainda que "tem sido visível pelo país a indignação e insatisfação dos portugueses" para com Maria de Lurdes Rodrigues.
"Para tentar travar a justa indignação, através de despacho, o Governo (...) decidiu recuar e alterar a Lei referente ao Novo Estatuto do Aluno, aprovada pela maioria socialista. Sem coragem política, num acto de desespero e cobardia, a senhora ministra lançou sob os agentes da educação - professores - e sob as escolas as culpas da indignação nacional, acusando-os mesmo de não saberem interpretar a Lei que, assumidamente, estava errada", refere a distrital.
Os jovens social-democratas do distrito do Porto acusam ainda Lurdes Rodrigues de ter querido "'despachar' para outros as evidências da sua irresponsabilidade e incompetência, provando, mais uma vez a sua arrogância e autoritarismo, características essenciais a quem pertence ao Governo arrogante e autoritário de José Sócrates".
"É importante não esquecer que o PS aprovou a Lei, que agora a senhora ministra, depois da contestação, considera errada, onde se tratavam de forma igual as faltas justificadas e as injustificadas, atirando para o mesmo saco situações totalmente distintas. O Estatuto diz expressamente: 'Sempre que um aluno, independentemente da natureza das faltas, atinja um número de faltas.... deve realizar uma prova de recuperação', recorda a JSD/Porto.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Ferreira Leite defende reforma do sistema de Justiça

A presidente do PSD, Manuela Ferreira Leite, perguntou hoje se «não é bom haver seis meses sem democracia» para «pôr tudo na ordem», a propósito da reforma do sistema de justiça.
No final de um almoço promovido pela Câmara de Comércio Luso-Americana, Manuela Ferreira Leite elegeu a reforma do sistema de justiça «como primeira prioridade» para ajudar as empresas portuguesas.
Questionada sobre o que faria para melhorar o sistema de justiça, a presidente do PSD demarcou-se da atitude do primeiro-ministro, José Sócrates, que «na tomada de posse anunciou como grande medida reduzir as férias do juiz».
Defendendo a ideia de que não se deve tentar fazer reformas contra as classes profissionais, Manuela Ferreira Leite declarou: «Eu não acredito em reformas, quando se está em democracia...».
«Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se», observou em seguida a presidente do PSD, acrescentando: «E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia, mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia».


«Agora em democracia efectivamente não se pode hostilizar uma classe profissional para de seguida ter a opinião pública contra essa classe profissional e então depois entrar a reformar - porque nessa altura estão eles todos contra. Não é possível fazer uma reforma da justiça sem os juízes, fazer uma reforma da saúde sem os médicos», completou Manuela Ferreira Leite.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

DECLARAÇÃO DA PRESIDENTE DO PSD

(Avaliação do desempenho dos Professores)
A avaliação dos professores é um princípio que o PSD defende intransigentemente.

Só que o modelo em vigor assenta em princípios inadequados e injustos e num esquema de tal forma burocrático e complexo que está a criar uma enorme perturbação nas escolas e a desfocar os professores da sua função essencial.

O Governo impôs um processo que tem dado origem a um clima de tensão e crispação entre todos os intervenientes, que está a prejudicar o sistema educativo.

A teimosia com que tem tratado esta questão está a afectar seriamente o que é essencial para a qualidade do ensino – a motivação dos professores.

Por isso, o PSD defende a suspensão imediata deste modelo de avaliação.

Entendemos que, desde já, se deve começar a trabalhar num novo modelo de avaliação, sério e eficaz, assente fundamentalmente em três vectores:

A avaliação tem de ser externa, retirando das escolas e dos docentes a carga burocrática e conflitual que os desviam da sua função primordial que é ensinar.
A avaliação tem de procurar a efectiva valorização do mérito e da excelência, devendo por isso pôr-se fim às quotas administrativas criadas por este Governo.
E igualmente se deve acabar com a divisão da carreira docente, iníqua e geradora de injustiças, entre professores titulares e professores que acabam por ser classificados de segunda.

Insistir no actual modelo é pura perda de tempo.

Os professores não são justa e verdadeiramente avaliados e principalmente, os alunos e as suas famílias, estão a ser prejudicados com o clima de intranquilidade que se vive nas escolas.